Tem uma galera que curte uns filmes antigos. Essa indicação é pra essa galera. Ah! E para quem não tem costume de escolher filmes pelo diretor, aqui vai a dica. Vá pelo diretor que quase nunca dá errado.
Ridley Scott, por exemplo. É um diretor que produziu belíssimas pérolas, como Alien – 8º Passageiro, Gladiador, Blade Runner e outros, dirigiu também Thelma & Louise, um longa de aventura, crime e drama rodado em 1991.
O poder feminino nas telonas
Thelma e Louise são duas amigas que tem dramas parecidos. Um delas, Thelma, sofre com um parceiro que não é muito digno de consideração. Louise, parece ter algum problema com o passado (e com homens) e o tempo todo tenta deixar o que houve no Texas esquecido em sua memória e de todos que cruzam com ela.
Durante um passeio, em busca de um pouco de tranquilidade num chalé nas montanhas, as duas acabam se envolvendo numa encascada sem tamanho.
De um dia para o outro, a vida das duas vira de pernas para o ar. Com direito a polícia na cola e assaltos à mão armada.
A produção desse filme é maravilhosa. A trilha sonora também não deixa a desejar. Ridley Scott quis mostrar com esse filme uma grande história de amizade, superação e por que não empoderamento feminino?
Afinal, Thelma e Louise são um símbolo de liberdade e punho cerrado contra a opressão machista das décadas passadas.
Compensa assistir e muito
Ver esse filme com o olhar atento garantirá boas risadas, emoções e reflexões. Reflexão sobre o que fazemos com as nossas vidas e as razões que nos levam a cometer erros na espernça de encobrir outros. E no fim, como um simples gesto pode desarrumar nossas vidas para sempre.
O elenco conta com Susan Sarandon, no papel de Louise, Geena Davis no papel de Thelma e Brad Pitt, novo pra cacete, no papel de um aventureiro e vigarista.
Tem mais gente de peso no filme, mas ai vou deixar um mistério para quem quiser ver o filme.
Esse filme é daqueles que ninguém passa por ele e sai do mesmo jeito. Além de ser um grande drama, tem uma história de aventura muito boa. Não é uma narrativa enjoativa.
E ainda cabem discussões durante todo o filme sobre cultura do estupro, assédio, machismo e sororidade. Precisa de mais?
Dá pra fechar em 5 estrelas fácil, fácil. Um longa fabuloso com a assinatura do mestre Ridley Scott.
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