Canção de Raissa Fayet e Ju Strassacapa fala sobre cura, sagrado da terra, coletividade e faz uma crítica ao consumo
São Paulo, novembro de 2020 – As cantoras, compositoras e ativistas Raissa Fayet e Ju Strassacapa convidaram Maria Gadu para “Derrubar o Sistema”. A canção faz uma crítica ao sistema atual que envenena e mata. Fala sobre um novo tempo onde coletivamente as pessoas cuidam da terra, entendem o seu sagrado e compreendem que nenhum consumo cura a solidão.
“‘Derrubar o Sistema’ é um chamado para uma ativação urgente de um novo formato. Um sistema que pensa no bem estar de toda a humanidade. Transformar o formato de monoculturas, de informações falsas e vazias, violência, desigualdade existencial, em um universo plural, representativo, de reflorestamento, manutenção de áreas preservadas, bancos de sementes crioulas, recuperação de nascentes, segurança e soberania alimentar, equilibrando a desigualdade social, um arreuni de muitos povos a favor da vida”, explica Raissa Fayet.
O clipe, assinado por Lua Marinho, traz imagens do Amazonas, da Bahia, do Mato Grosso, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, de Recife, de Portugal, da Indonésia e dos Estados Unidos. Mostra a calmaria de comunidades e florestas, o caos de grandes cidades e do agronegócio, a potência de cachoeiras e mares, denuncia grandes depósitos de lixo e extração de madeira.
“Como o universo é sábio, uniu a alquimista Lua Marinho, que fez da edição do vídeo uma mescla da mensagem com imagens retratando esse tempo. Revela o que temos feito com a terra e o quão incrível e gigantesca ela é. Mostra imagens fortes de destruição e lindas imagens do que ainda temos preservado. Precisamos mudar nossos hábitos e focar a ação para aflorar um planeta para todes”, finaliza Fayet.
Assista “Derrubar o Sistema”:
FICHA TÉCNICA
Produção: Cada Instante, Victoria Lins, Laura Sampaio e Cris Rangel
Captação de áudio: Toca do Tatu | Caio Alarcon
Edição, mix e master: Guilherme Kastrup
Mix e master: Luiz Sadaiti
Produção do vídeo: Zoloo Videolab
Câmera: Lucas Ajuz
Drone(PR): José Eduardo Pereira
Pesquisa e seleção de imagens: Lua Marinho
Edição e finalização Lua Marinho
Direção artística: Gabriel Rischbieter e Mayara Santarem
Design/colaboração: Ju Sting
SOBRE RAISSA FAYET
Cantora, compositora, atriz e ativista, Raissa Fayet manifesta a arte como agente de cura, conexão e política. Versatilidade é sua marca: faz trompete de boca, beatbox, faz loop e toca violão, além de compor a maior parte das músicas que interpreta. Sua pesquisa musical flutua passando pela cultura popular brasileira, através de suas vivências com etnias indígenas e quilombolas, até as músicas nômades ciganas, tuaregs, africanas, com groove, suingue. Suas letras falam sobre espiritualidade, fé, conexão com a natureza, cura, amor, de uma forma política e essencial. Em 2015, por intermédio de Christian Lohr (tecladista de Joss Stone, produtor de artistas internacionais como Mick Jagger e Sting), gravou com Gregor Meyle uma versão bossa nova da música “HeuteNacht”, sucesso no iTunes que resultou na participação de Raissa na tour de Gregor. Em fevereiro de 2016, foi selecionada como um dos talentos da América Latina para participar do Red Bull Music Academy Bass Camp, junto com Russo Passapusso, representando o Brasil na edição que ocorreu no Chile. Em 2017, lançou o mini documentário e o single “São Jorge”. Gravado durante o XIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, o audiovisual narra a jornada criativa do disco “RÁ”, lançado nesse mesmo ano. No início de 2019, Raíssa entrou em estúdio para gravar a trilogia “Zóiuda”, produzida por Guilherme Kastrup (produtor dos discos “Deus é Mulher” e “A Mulher do Fim do Mundo”, de Elza Soares,). O EP foi lançado no segundo semestre deste ano e conta com participações de Russo Passapusso e Bixiga 70.
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SOBRE JU STRASSACAPA
Juliana Strassacapa é cantora, compositora, percussionista e bruxa, integra a banda francisco, el hombre. Já colaborou em estúdio com artistas como Liniker, Mulamba, Rodrigo Lemos, Čao Laru, Ator Morto, Raíssa Fayet e Moyenei Valdés; e dividiu palco com Miss Bolívia, Cata Raybaud, Perotá Chingó, Maria Gadú, Monsieur Periné, Tom Zé, Dona Onete, Jaloo entre outres. É co-compositora da canção feminista “Triste, Louca ou Má”, cuja letra e melodia são de sua autoria. Em seu projeto paralelo, a pesquisa musical se envereda pelos folclores brasileiros e latinoamericanos mesclados a experimentações eletrônicas e cantos de poder. Mas a essência do que tem buscado é ofertar bálsamos para as almas que escutam.
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SOBRE MARIA GADÚ
Começou sua carreira quando tinha apenas 12 anos de idade, tocando em bares, restaurantes e casas noturnas em São Paulo, cidade onde nasceu. Em 2009, lançou seu primeiro álbum, “Maria Gadú”, e rapidamente ganhou espaço na mídia, tornando-se um sucesso de crítica e de público. Suas canções compuseram a trilha sonora de diversas novelas, filmes e seriados e Gadú foi contemplada em prêmios como o “Premio da Musica Brasileira” e o “Premio Multishow” e foi indicada a diversos outros, dentre eles o Grammy Latino. Em 2010 o show da turnê do álbum “Maria Gadú” ganhou registro ao vivo: o DVD “Maria Gadú – Multishow ao Vivo”. Em 2011, Gadú realizou uma turnê ao lado de Caetano Veloso, que culminou em um registro ao vivo do CD e DVD “Maria Gadú e Caetano Veloso – Multishow ao Vivo”. No fim desse mesmo ano, a artista lançou seu 2o álbum de estúdio, o “Mais Uma Página”. Em 2013, após tocar e participar de diversos projetos e álbuns de artistas nacionais e internacionais, como Gilberto Gil, Milton Nascimento e Eagle-Eye Cherry, a artista lançou o álbum “Nós”, uma compilação com 18 faixas que traz algumas dessas colaborações. Em 2016 a artista lançou o álbum “Guelã”, que ganhou registro ao vivo (“Guelã ao Vivo”) em 2017 em CD e DVD; no final deste mesmo ano, Gadú estreiou “Pelle”, um concerto onde, munida apenas de sua guitarra e de seu violão, encara a solidão nos palcos e revela as canções em suas formas nuas e cruas. Ao longo de sua trajetória, Gadú sempre dedicou-se a estudos sobre antropologia, sociologia e sobre a história Brasileira genuína, e, após o lançamento de “Guelã ao Vivo”, a artista intensificou as pesquisas e o seu ativismo pelas causas indígena, LGBTQIA+, feminista, anti-racista, tornando- se referência para esses movimentos no Brasil.
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