Iniciado em 2014, o trabalho percorre temáticas sobre vivências e reinvenções urbanas na linguagem discopunk inerente ao quarteto
Milocovik é uma banda Banda formada em 2006 por Claudio Dantas (guitarra/backing vocals), Iran Ribas (baixo/backing vocals), Ito Andery (bateria/backing vocals) e Toni Pereira (vocais).
Com EP promissor lançado em 2010 “Sex Pack”, , o grupo foi selecionado pela curadoria de projetos como “Converse Rubber Tracks”e “Couch Sessions”, festivais como Goiânia Noise (GO), Se Rasgum (Belém), Feira da Música (Recife), Virada Cultural e Cena Musical Independente (tanto na capital quanto no interior de São Paulo) e, por fim, angariou a atenção de Fábio Massari e Miranda, expoentes que dispensam apresentações , em nosso cenário musical.
Produzido e mixado por Edu Recife, gravado entre os estúdios Eletric Garden, 12
Dólares e Family Mob – todos em São Paulo – e masterizado por Arthur Joly na Reco-Head, “Automatic Complaints” é a retomada de um Milocovik influenciado por Beatles, Motown, póspunk e trilhas de novelas oitentistas.
Ao longo de dez faixas, o álbum com composições calcadas na exposição
prolongada dos músicos – todos do interior de São Paulo – em meio ritmo devorador da cidade.Iniciado por “Town Meeting”, faixa em que o cinza cotidiano é usado pela banda como convite ao inesperado, o disco segue com divagações sobre automatismos sociais em “Reptile Reaction”,a luxúria cálida de “Fogo Amigo”, insights de curiosidade em “Julie M’a Dit” e rascunhos de pertença em “Safe Island”. Em seguida, o quarteto explora o valor da cumplicidade com “Stay With Me”, confrontos internos em “Trouble”, anseios futuros em “Someone Else”, a perpetuação da vontade em “Never Felt So Sure” e, por fim, a chancela do recomeço em “Muito Mais”.
Lançado na Casa do Mancha em fev/2017 em evento lotado e, apresentado em show no Memorial da América Latina e entrevista na Rádio Conectados, “Automatic Complaints” versa sobre um Milocovik à vontade com suas provocações sonoras. Blend de abismos pós-modernos, o quarteto faz de sua vertigem musical um fio condutor por concreto/idílico, pungente/reticente e plácido/sinérgico para que seus grooves, riffs e beats sejam um convite ao deleite dançante-reflexivo com texturas de ousadia. Stay with us ‘cause we never felt so sure.
Para acompanhar e ouvir:
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