Lançamento da coletânea “EM ALTO E BOM SOM” da Saliva Discos

Os últimos tempos foram sombrios. Parece que o céu desabou sobre as cabeças daqueles que se opõem à brutalidade da desigualdade econômica, do racismo, da homofobia, do machismo e da catástrofe ambiental. Como uma tempestade que não dá trégua, o esgoto social do ressentimento reacionário, da mentira compulsiva, do extremismo religioso, do autoritarismo hétero e do sadismo dos super ricos despejou sobre o Brasil o que temos de pior.

Quais são os sons que emergiram desta tormenta? Quais são as texturas sonoras, as palavras cantadas e as melodias intuídas que nasceram do choque entre o atraso brasileiro e todas as forças se  posicionaram contra ele? Que timbres e ritmos se combinaram para parir as múltiplas formas de resistência artística antifascista? O álbum coletânea “Em Alto e Bom Som”, lançado agora pela Saliva Discos, é uma compilação da produção musical independente de diferentes músicos durante este período da história do país.

O disco contém faixas que dialogam com distintos gêneros musicais (como o dub e o rap, passando pelo rock, funk e eletrônico), que mobilizam suas criatividades para construir um grande anteparo, que se levanta perante os representantes do delírio ultraconservador e afirma, em alto e bom som, que  definitivamente, eles não passarão.

Ouça aqui: https://onerpm.link/269311230430

Artistas da Coletânea:
Real Sociedade
@Real Sociedade
Prefeitura do Rio
@naosomosaprefeitura
Zé Sem Nome
@ze_sem_nome
808 Punks
@808_punks
Ensaio de Guerra
@ensaiodeguerra
Löis Lancaster
@incolume_incolume
Coletivo Insurgência
@coletivo_insurgencia
Maria Clara Coelho
@mariaclaracoelho_
Le Feyo Morgado
@morgan_lefeyo
Homobono
@homobono.musica
Jomar Schrank
@jomarschrank
Rádio Macaco
@na_brisa_do_som

Produção: Junior Abreu
Curadoria: Junior Abreu, Jomar Schrank e Gabriel Gutierrez
Capa: Löis Lancaster
Masterização: Jomar Schrank

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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