1-Porque o nome Dirijo?
Primeiramente gostaríamos de agradecer ao Diego, Duofox, pessoal de Bom Jesus dos Perdões pela oportunidade, pelo contato, e pela amizade que está sendo criada. Dirijo segundo dicionário é o ato de conduzir, de coordenar a realização, seria coisas do tipo, “Vai rapaz, segue em frente”. Dirijo é uma palavra Indígena e Metropolitana ao mesmo tempo, o que casa algumas vezes com nossa personalidade. Além daquela coisa que hoje em dia existem várias bandas batizadas com nome estrangeiro. Nós somos Brasileiros, não vemos muitas bandas “gringas” com nomes em Português.
2-Como surgiu o Dirijo?
Oficialmente a banda se integrou por volta de Novembro de 2011.
Sempre aos Domingos rolavam aqueles ensaios sem compromisso na casa do Nê (baterista) aquela coisa de tocar por gostar de fazer um som e etc. Até então não tínhamos um Baixista, era só Tuco (guitarra) Cabs (guitarra) e Nê (bateria). Com base nisso foram surgindo aqueles primeiros Riffs, aquelas ideias de fazer virar uma música. O Cabs (guitarra) estudava na faculdade com o Biagio. Chamamos ele para “assistir” a um ensaio nosso e futuramente o rapaz veio a se tornar nosso Baixista. O conjunto musical nunca mudou de formação.
3-Sobre o entrosamento das guitarras e da cozinha da banda, vocês ensaiam com frequência?
Na banda existe aquele Livre Arbítrio, democracia. Ensaiamos conforme a disponibilidade de cada meliante. Normalmente ensaiamos duas vezes por semana devido aos compromissos extras de cada um, trabalho, faculdade, estudos, pós-graduação etc…porém estamos sempre tentando compensar quando deixamos de ensaiar, ou seja, o número de encontros aumenta. Mas a ideia é ensaiar cada vez mais, rola uma Cobrança Positiva de todos, o que é bom. Da para ver que todos se empenham legal. Intercalamos os ensaios no Estúdio com Ensaios “Acústicos” onde sentamos para criar/estudar/aperfeiçoar as músicas e sentir/ver como elas estão ficando.
4-Falem sobre o processo de criação e gravação do EP crie este hábito?
As músicas presentes nesse EP meio que foram as nossas primeiras composições. E como toda banda, queríamos ter um disquinho “físico”, nas nossas mãos, mostrar para as pessoas, distribuir por ai, enfim…Gravamos no Estúdios MB, localizado no condado de Barão Geraldo em Campinas, onde moramos. Gravamos com o nosso digníssimo amigo e parceiro Matheus Fattori (que toca na bela banda Lisabi). Uma experiência muito boa e gratificante gravar suas próprias músicas, uma espécie de Orgulho ver aquelas ideias se transformando em um disquinho…é meio que viciante. Estamos para lançar nosso Segundo EP, com mais 5 faixas, não muito inéditas pois já tocamos em nosso set. Mas em breve estará ai, disponível para download grátis, aquela coisa toda…
5- Como tem sido a receptividade do EP crie este hábito?
Acho que tem sido legal, não sei (haha), muitas pessoas têm nos falado críticas produtivas/construtivas sobre este EP. Claro que não é do agrado de todos, ainda bem. Serve de lição. Conseguimos sair em algumas matérias por ai das internet’s da vida. Saímos em alguns blogs como o do Rarozine, Nada Pop, alguns Zines de cidades por ai, além de algumas Coletâneas também, junto com outras bandas amigas nossas. Enfim, está sendo legal estar nesse meio musical com vários amigos e pessoas que correm juntos e envolvidos.
6- 5 livros, 5 filmes e 5 bandas?
– Livros:
Manifesto do Partido Comunista
Mais Pesado Que O Céu
Previsivelmente Irracional
Nunca Fui Santo
Caso dos 10 Negrinhos
– Filmes:
Clube Da Luta
Medo E Delírio Em Las Vegas
Os Infiltrados
Star Wars
O Abutre
– Bandas:
Led Zepellin
Nofx
Jimi Hendrix
Fugazi
Motorhead
7-Qual mensagem/conselho você deixaria aqui para bandas iniciantes?
Nunca deixe de tocar, se for o que realmente você quer, nunca pare. Nunca deixe que pessoas que não sabem o que é essa vida, acabarem com a sua vontade/sonho. Está repleto de pessoas que não entendem sobre “O que é ter uma banda”, e sempre acabam te criticando ou querendo ditar alguma regra que não é da importância deles, portanto não deixe que esses desavisados chatos sejam um empecilho no seu caminho. F*da-se eles, passa por cima, atropela mesmo. Nunca deixe de acreditar que você pode ir mais longe. Existe o amanhã. Ter Banda não é um campeonato onde uma é melhor que a outra, e vice-versa. Ter banda é a união, é onde todos se erguerem juntos e fazem acontecer. A união faz a força. Faça você mesmo, o lema clichê, que é a mais pura verdade. Muito Obrigado Diego Fernandes, todo o pessoal da Duofox, obrigado pela oportunidade, obrigado por abrir essa porta, tamo junto sempre, novos amigos, novas amizades. Esperamos nos encontrar em breve. Grande Abraço!!
DIRIJO.
Arthur Tuco – Guitarra/Voz
Alexandre Biagio – Baixo/Voz
Felipe Cabs – Guitarra
Ricardo Nê – Bateria
Coletânea Nada Pop: Heróis da Nação Falida
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