Brita une indie noventista com inquietações contemporâneas no single “Ao Que Vier”

A banda fluminense Brita manifesta as questões internas através de novas perspectivas no single “Ao Que Vier”. Esta é uma faixa que bebe do indie rock noventista com pitada de post-hardcore, buscando na nostalgia um olhar para o futuro.  

Ouça “Ao Que Vier”: https://tratore.ffm.to/aoquevier 

“Nessa música é explorado o diálogo entre o mundo interno e externo, sempre tênue e constante. A canção aborda a vulnerabilidade e as inspirações nas vivências cotidianas, o encerramento de velhos ciclos para abertura de novos”, conta Barbara Guanais, responsável pela voz e guitarra na banda.

Fundada por Guanais em 2019, Brita lançou dois anos depois seu EP de estreia “Amena” e agora, com uma formação que ainda conta com Daniel Duarte (bateria)  e os novos integrantes Hugo Noguchi (baixo) e Victor Cardoso (guitarra), se prepara para seu primeiro álbum.

“Ao que vier” está disponível em todas as plataformas de música.

Ficha técnica
Barbara Guanais | voz, guitarra e synth
Daniel Duarte | bateria
Hugo Noguchi | baixo
Victor Cardoso | guitarra e synth
Composição e letra | Barbara Guanais
Arranjo | Daniel Duarte e Victor Cardoso
Produzido, mixado e masterizado por Bárbara Guanais e Daniel Duarte no Estúdio Terra.
Arte da Capa | Barbara Guanais
Fotos de divulgação | Matheus Guanais

Letra
Um pé atrás com o quê e quem vem,
são as más vivências que me deparei
e algo que se amontoa como caixas
guardadas há meses.
O que trago aqui é difícil,
são partículas indivisíveis.
Tem coisas que sei esperar,
outras que quero pra já.
Ouço o cão que late lá fora.
Talvez seja um aviso para ir embora,
vai depender do quê?
Tem coisas que sei esperar,
outras que quero pra já.
Às vezes o que importa está
nas minudências.
Tu salva, adentra.
Deixo ceder os nós que se
repetem na memória, e o bem
e o mal de quem vier
não vai me amedrontar.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *