Já ouvi muita gente dizer que roupa de brechó é roupa de defunto, entretanto com mais de 12 mil brechós espalhados pelo Brasil essa história de defunto e roupa usada fica mais pra lenda urbana.
Já faz um tempão que prometi falar um pouco sobre comportamento e moda. Demorei um pouco, eu sei, mas o objetivo é não deixar de perder a característica cultural do blog. Enfim, o primeiro artigo de moda e comportamento do Duofox.
Espero que gostem!?!?!
Conheci os brechós há uns 10 anos aproximadamente. E apesar de demorar a admitir, é um excelente investimento pra quem gosta de imprimir a própria identidade no jeito de se vestir. E quem diz que no brechó não da pra ficar na moda, precisa explorar mais a criatividade.
O vintage, por exemplo, é um estilo que caiu no gosto de muitos fashionistas, e dá pra adquirir um guarda-roupa bacana sem precisar recorrer às boutiques.
Números e o negócio
De acordo com o DIC (Diário Comércio Indústria e Serviços) até setembro de 2014, o número de brechós chegou a 12 mil no país, o que representava R$ 3,6 milhões ao ano, conforme com o Sebrae.
Os brechós representam não só um negócio rentável, mas também a possibilidade de manter o guarda-roupa sempre renovado, pelo menos, para as mulheres. Sapatos, bolsas e roupas femininas, são os itens que dominam as prateleiras no segmento.
Mas além do “R” de renovação, podemos incluir outros 3 “R’s” – reduzir, reutilizar e reciclar. Essa conscientização de muitos consumidores permite crescimento do negócio e aproveitamento de peças que em muitos casos nem foi utilizada. Eu mesma já fui a muitos brechós e adquiri peças ainda com etiqueta da loja.
Colocando ordem na casa
Há alguns anos os brechós faziam jus a fama que tinham. A maioria era bagunçado, as peças eram detonadas e sujas, um verdadeiro caos, demorava-se às vezes horas pra achar alguma coisa num amontoado de peças, que ameaçavam cair sobre nossas cabeças e no final saíamos com as mãos abanando.
Hoje o cenário é mais tranquilo, muitas peças passam por triagens, são lavadas, higienizadas, pequenos consertos são feitos e as peças vão para os cabides mais bem apresentáveis.
A organização também tem mudado, claro, nada comparado a uma loja de peças novas, contudo existe uma organização que segue uma lógica comum dentro dos brechós. Peças femininas, masculinas e infantis têm seus devidos lugares, assim como peças de decoração à venda que dão charme ao ambiente.
Luxo ao alcance dos bolsos?
Investindo alguns milhares de reais, alguns empresários apostam nos brechós de luxo. Lojas com peças de marca, marca mesmo, Chanel, Dior, Tiffany, entre outras. E por algumas notas de R$ 100, você pode ir pra casa com uma bolsa Chanel usada.
Particularmente acredito que os brechós de luxo são “filhos bastardos” desse segmento de peças seminovas. O legal de um brechó é você entrar, “garimpar” e levar uma peça ou objeto bacana por um valor que esteja no seu bolso e não no seu cartão de crédito.
A popularização desse segmento, o torna muito explorado e a ideia principal se perde num emaranhado de compra e venda. Mas como todo negócio, alguém ganha e alguém perde!
Brechós no mundo virtual
Se você ainda está na dúvida do futuro e sucesso desse segmento vale lembrar que tem dado tão certo que é possível encontrar e-commerces. Para quem gosta do garimpo on-line é uma boa alternativa, pois esses brechós virtuais oferecem ainda, a possibilidade de parcelar as compras.
Existem alguns e-commerces conhecidos como Enjoei, Pegueibode, Reciclaluxo, Quase Novo, Adoro Brechó, Light In The Box. Já adianto que na maioria, os preços são de assustar, e muitos entram no conceito de brechó de luxo, mas se você não conhece, vale uma “espiadela”.
Reforma geral
Se você quer deixar a peça mais autêntica e com cara de nova, vale investir na reforminha!
Quando vamos a um brechó vale usar a criatividade para escolher as peças e visualizar o potencial que aquela peça tem a oferecer. Muitas vezes aquele buraquinho ou tamanho maior pode ser resolvido com alguns apliques ou ajustes.
A dica de ouro: Quando vou ao um brechó busco por estampas e cores que me agradem e tecidos de bom caimento. Depois de achar eu analiso se vale uma reforma. Já consegui peças muito bacanas por preços estupidamente baratos.
E isso vale para objetos de decoração, ou seja, uma pintura, um pouco de tecnologia super bonder e uma boa esfregada faz daquele objeto empoeirado o seu “mimo”.
E aí galera, curtiram as dicas??? Querem saber mais? É só comentar no nosso blog e compartilhar essa ideia!!
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