Este fim de semana assisti Blue Jasmine, filme do Woody Allen, com minha esposa.
Como de praxe, é um dos poucos diretores que fazem com que morra de rir sem sentir culpa. Suas piadas, sempre com uma sacada esperta, agradam sempre.
Apesar da fórmula dos filmes do Woody Allen serem sempre parecidas, achei bem convincente.
Uma Cate Blanchett (Jasmine) impecável no papel de uma socialite decadente, cujo marido, um ricaço picareta, perdeu tudo e a deixou apenas com algumas dúzias de bolsas Louis Vuitton.
Ao falir completamente, Jasmine deixa sua vida luxuosa em NY, nos moldes de qualquer romance de Fitzgerald, para morar com a irmã no subúrbio. Entre pílulas e centenas de doses de Martini, ela entra em colapso nervoso, fala sozinha na rua e tenta, sem sucesso, trabalhar em um consultório de dentista, como recepcionista.
Não contente, tenta sem sucesso estudar um curso básico de informática para se formar decoradora pela internet, ir a festas e arrumar um bom partido para suprir todas necessidades financeiras.
O filme é repleto de um moralismo sarcástico, quando mostra claramente que Jasmine é uma pessoa que só consegue enxergar cifras e oportunidades. Sem happy end, Woody Allen retorna com seu humor magnifico e uma trilha sonora que muito boa. Para cinéfilos de plantão, que gostam de boas risadas, confira o trailer abaixo:
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