Amargo apresenta seu fusion punk no disco de estreia Amargo I

Fusion punk, é assim que o power-trio gaúcho Amargo define a sonoridade do Amargo I, o disco de estreia que chega nesta sexta-feira (29) às plataformas de streaming pela Artico Music.

Ouça aqui: https://li.sten.to/amargo1.

O gênero, apesar de pouco habitual ou nunca antes chancelado por alguma banda, é exatamente o que se escuta nas sete músicas do álbum da Amargo. É o mix exato do improviso criativo com elementos rítmicos com a energia e catarse do punk.

Amargo 1, crava a banda, é a epopeia absurda sobre a vida de três artistas. As músicas nasceram única e exclusivamente da urgência em se fazer música, em se expressar por meio do som.

A Amargo explica melhor do que ninguém o que é o fusion punk e como este estilo recai sob o recém-lançado Amargo I.

“As únicas coisas que tínhamos como acordo era não dar limites a criatividade e sempre buscar sonoridades consonantes dentro da estranheza. Nessa busca descobrimos o Fusion punk. Da fusão de elementos de ritmos, de timbres, de contrastes, e a partir das sonoridades singulares de cada membro, na poiésis criativa, nasceu a Amargo. Desde então a alimentamos com a ética do punk: subverta, estranhe, ultrapasse limites, critique, repense, faça você mesmo”.

Amargo I foi gravado no estúdio 4′ 33”, em Porto Alegre (RS), com o produtor F_ck The Zeitgeist.
O disco

‘Acomodado numa posição desconfortável’ é uma sobre estar perdido e ter convicção no erro. É, também, sobre olhar para a luz no fim do túnel pelo espelho.

‘Nudez tribal’ é um manifesto de luto pela mãe, uma saudação a todos os mortos e uma dança pela vida próspera.

‘Humano demasiadamente Humano’ destila o cinismo da veneração através da sátira da raiva. Deus está morto, nós o matamos.

‘A2’ deixa a questão: será que não me encontro são?

‘É isso ou suicídio’ é o caminho que encontramos através dos sonhos. Escolhemos a catarse, a expressão sincera e o subjetivismo sonoro como guia de nossas existências e se nos tirarem isso, o que restará de nós? O único verdadeiro problema filosófico.

Amargo é

Marcelo Menegotto – baixo e voz
Gustavo Raythz – bateria
André Piñata – guitarra e voz

Biografia

Formada na primavera de 2017, a Amargo surgiu com a junção de André Piñata (voz e guitarra), Marcelo Menegotto (baixo e voz) e Gustavo RB (Bateria) de uma forma e inevitável e irredutível.

A banda faz fusion punk, que mistura melodias, harmonias, dinâmicas e métricas do fusion/prog com a imprevisibilidade de suas formas mais livres com a visceralidade e ética “faça você mesmo” do punk, além do mundo (seja real ou musical) que os ronda, buscando sempre deixar a música fluir livre para onde ela quiser.

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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