Metade de Mim lança Depois De Tudo Que Passei, 2º EP da carreira

 

A vida é um turbilhão de emoções. Dia a dia, a agitação de sentimentos provoca reflexões, desejos e ações carregadas pelas particularidades do indivíduo, cuja lógica e motivação dependem única e exclusivamente da pessoa que tenta dar ordem a estas comoções.

Por meio de quatro canções no EP ‘Depois de tudo que eu passei’, o Metade de Mim, quarteto de rock alternativo/emo paulista, escancara em tom confessional — e muito passional — o que é seguir adiante em meio à ansiedade, aflições, amores, separações e tudo mais que é possível sentir.

‘Depois de tudo que eu Passei’ acaba de chegar nas principais plataformas de streaming. Ouça: https://onerpm.link/227015293064.

O EP, que começou a tomar forma antes mesmo da pandemia, foi finalizado somente nos últimos meses de 2021, num processo em que Renan Sales (vocal), Felipe Angelim (ex-Clearview, guitarra), Danilo Tanaka (bateria) e Giuliano Augusto (ex-Children of Gaia, baixo) respeitaram o necessário distanciamento social.

Além disso, ao longo dos meses, puderam interiorizar cada batida, riff e estrofe das canções, aprimorando e gravando.

A produção ficou por conta de Gabriel Arbex, enquanto Gabriel Zander fez a masterização e a mixagem de todo este novo material da banda.

‘Depois De Tudo Que Passei’ é o segundo EP da Metade de Mim, que está na ativa desde 2019. Sucede o impactante ‘Volte/A Chuva/Acabou’, lançado em março de 2020. Ouça aqui: Volte_AChuva_Acabou.

‘Volte/A Chuva/Acabou’, de três faixas, foi gravado por Gabriel Zander no Estúdio Costella e, assim como neste novo EP, teve capa de Marcelo Delamanha.
Faixa a faixa

O EP abre com a agitada e cativante ‘Mais uma noite no sofá’, que fala sobre ansiedade. É uma reflexão pessoal sobre marcas desta reação em diferentes momentos da vida, inclusive em noites mal dormidas em um sofá velho.

A faixa de abertura é, ainda, um grito libertador para dizer que nem sempre existe uma resposta sobre porque se sente ansiedade, mas vale a pena tentar entender as aflições para mudar.

‘Sem ar’, com andamento mais introspectivo e melodioso, é sobre encarar o dia seguinte, com seus obstáculos, abusos e iminentes derrotas, mas também é uma mensagem sutil de que às vezes é preciso cair, chorar e perder para enfim voltar ao jogo.

‘Você não vale o trampo que dá’, o single do EP, fala sobre amizades tóxicas, numa situação que por mais apego sentimental que se tenha pela pessoa, são os momentos ruins que se sobressaem e marcam essa relação.

O tema é embalado por um rock alternativo com nuances de emo e grunge (ou o famigerado e simpático termo grungemo), com momentos explosivos e outros reflexivos/introspectivos.

A canção que encerra ‘Depois De Tudo Que Passei’ é a calma e reflexiva ‘A Saudade’. A música tem dois momentos. No começo, fala de um relacionado que não deu certo, mas de uma forma sadia, em que cada um vai voltar para o seu caos pessoal.

Num segundo momento, ainda no contexto de uma separação, a banda contextualiza a pandemia, a saudades durante o lockdown, a vontade de querer socializar novamente.
A banda

O Metade de Mim é um quarteto paulista de emo/rock alternativo formado em 2019 que, apesar de pouco mais de três anos em atividade, já formou um relativo público com singles e, agora, dois EPs.

E também trouxe para si ouvidos curiosos pelo fato de dois integrantes serem oriundos de bandas aclamadas do universo hardcore, como Clearview e Children of Gaia.

O som do Metade de Mim é recomendadíssimo para fãs de Zander, Terno Rei, Radical Karma e menores atos.

Metade de Mim é

Renan Sales (vocal)
Felipe Angelim (ex-Clearview, guitarra)
Danilo Tanaka (bateria)
Giuliano Augusto Rosa (ex-Children of Gaia, baixo)

Ficha técnica de ‘Depois De Tudo Que Passei’

Arte: Marcelo Delamanha
Fotos: Renan Bossi
Produção e Gravação: Gabriel Arbex
Mix e Master: Gabriel Zander
Estúdio: Back in Town (Jundiaí)
Vocal: Renan Sales
Guitarras: Felipe Angelim e Paulo Gervilha
Baixo: Giuliano Rosa
Bateria: Danilo Tanaka

Metade de Mim nas redes sociais

www.instagram.com/mtddemim
https://linktr.ee/mtdm

Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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