Suas letras, sem glamour e/ou afetação simbólica, desnudam a mediocridade da vida no capitalismo moderno, se opondo a toda forma de autoritarismo e manipulação social: uma dose bem servida de fúria dionsíaca, êxtase, autogestão, autonomia e sim, claro, a alegria sincera dos bêbados.
A série “Xaroleta” foi nossa maneira de manter a banda viva durante a pandemia de 2020-202X. Começou como uma brisolagem e acabou, para a banda, com o peso de um registro histórico. É algo que a gente vai ouvir e lembrar de toda desgraça e angústia que presenciamos, de momentos em que, por mais que tenhamos passado ~relativamente~ ilesos, saímos com as sequelas de ver tanto sofrimento e morte difundidos por toda a população, vulnerável principalmente, sentindo um misto de raiva e desespero… o tempo todo.
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