Colorido Artificialmente foi uma banda formada em Belo Horizonte no ano de 2006. Com alguns shows realizados, entraram em estúdio para a gravação de seu único disco “A Tradicional Família Mineira” (ouça nos streamings aqui), lançado de forma independente, em 2009. Ao fundir influências que vão desde o rock alternativo à música brasileira, encontraram uma identidade sonora que abusa delicadamente dessas influências para compor um trabalho sem pretensões maiores, mas que acabou entrando como destaque no ano de lançamento em diversos sites e blog do Brasil.
Mais de 10 anos depois do lançamento, o álbum chegada a todos os streamings, mostrando ser uma obra madura e duradoura. “A Tradicional Familia Mineira”, apresenta um tema central que percorre todas as 8 faixas do álbum, algumas vezes através uma perspectiva intimista, como em “Distopia” e “Novena”, outras vezes, de forma mais clara e direta como “Volta de São Paulo” e “Babel”. Todas as canções foram criadas numa espécies de crônicas, mediante a uma perspectiva alegórica da tradicional família mineira e da manifestação de seus impasses éticos e morais.
Nas palavras do João Guilherme Dayrell, vocalista e principal compositor da Colorido Artificialmente: “Olhando mais de 10 anos depois, me chama atenção o nome do álbum e o fato dele começar com uma canção chamada “Distopia” e termina com uma música que tem a frase: “O último homem ficará por aqui”, deixando claro a perspectiva bastante critica e até sombria dessa família tradicional, como uma maneira de falar do homem no mundo e talvez hoje em dia a situação esteja pior que na época que lançamos”.
O álbum foi gravado pelo baterista Manuel Horta (hoje em dia na Iconili) e os outros integrantes da banda, no estúdio Na Trilha, em Belo Horizonte. Mixado e Masterizado por Pedro Garcia – Estúdio Boom Box, no Rio de Janeiro e produzido pela banda. Poucos meses após o lançamento de “A Tradicional Família Mineira” o Colorido Artificialmente se separou e nunca mais se reuniu como banda. Alguns integrantes levaram a música na vida como hobby, outros continuaram na função de artista indendente, o baixista Bruno Faleiro, integrante das bandas Camera e Sci Fi.
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