Klatu é banda paulistana da nata, formada por Carol Arantes e Leco Peres, e atuando no cenário independente desde então, Klatu já reúne em sua discografia os álbuns “Em Busca Do Rock Infinito” (2008), “Um Pouco Mais Desse Infinito” (2013) e, em breve, “Que Seja Infinito Enquanto Vivo” (2017), obra conceitual que chancela a trilogia da banda que trata do tema ‘rock infinito’.
As influências não poderiam ser melhores, de “Tommy” (TheWho), “Dark Side of The Moon” (Pink Floyd) e “Clara Crocodilo” (Arrigo Barnabé), o novo álbum resgata o conceito de ópera-rock construindo uma epopeia sonora que critica as ideias padronizadas, as emoções massificadas e as personalidades automatizadas, intituladas pela banda como a ‘zumbização’ da sociedade.
Cronistas sociais de seu próprio tempo
Os criadores da Klatu convertem sua resiliência musical em uma empreitada distante rótulos e que vê no ‘rock infinito’ sua principal forma de manifestação.Valendo-se de recursos musicais para construir a narrativa do protagonista da história, as dez faixas de “Que Seja Infinito Enquanto Vivo” misturam ficção e realidade no contexto e dilemas e conflitos do mundo de zumbis em que vive.
A saga é contada através da rememoração de temas e melodias
Com arranjos operacionais e letras pontuais, sob a voz peculiar de Carol Arantes. Contemporâneo em suas metáforas e atemporal em seus discursos, o grupo, que já se apresentou em diversos SESCs, festivais e que participou da trilha sonora do filme “As Melhores Coisas do Mundo” (Laís Bodanzky, 2010), gravou seu terceiro disco no estúdio Lab Mancini em São Paulo, com produção de Daniel Iasbeck (Exxotica, Secos & Molhados, ZoomBeatles), mixagem/ masterização de Raphael Mancini e arte visual de Adriano Ticiano e Leandro TG Mendes.
“Que Seja Infinito Enquanto Vivo” vem ganhando destaque e resenhas nos sites Fritz Molotov, Anexo Livre, Music Drops, Zona Autoral, Sopa Cultural, KultMe e blogs variados. Com sua bagagem permeada por ousadia e experimentalismo, Klatu pretende distinguir-se de lugares-comuns gerados pela mídia massiva para, assim, conectar –se com mentes e corações demasiadamente humanos que ainda tenham ouvidos para (de fato) ouvir.
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