O que você faria, se fosse um ator assombrado por um papel feito anos atrás?
Uma celebridade que teve seus 15 minutos e continua caminhando a cada dia, tentando escapar do passado. Mas em contrapartida, é egocêntrico e faz das tripas coração para não cair no esquecimento.
Birdman de Alejandro González Iñárritu é um pouco de rancor, de sublime e de surreal. É um sarro com a Broadway e falta de criatividade do cinema de Holywood. Para escapar deste passado e do próprio Birdman, que o assombra como aquele diabinho que aparece nos desenhos do Pica-pau sempre aconselhando ao erro.
Riggan Thomson (Michael Keaton) tenta emplacar um peça de teatro, troca o protagonista da peça (aliás uma lâmpada cai misteriosamente na cabeça do ator), contrata Mike Shiner (Edward Norton), com quem quebra-pau 90% do filme. Shiner odeia o emblema comercial, no qual tornou-se Riggan com alcova de Birdman.
Em tempos de redes sociais, selfies e tweets, Riggan Thomson acabou tornando-se celebridade nas redes sociais, ao ter corrido de cuecas pelas ruas, para poder entrar no palco. Arriscando um grande investimento para bancar a peça e enfrentando, uma crítica teatral, que era um demônio em forma de gente. Riggan Thomson apesar de parecer um desequilibrado, até que consegue sair-se bem, enfrentando tantos empecilhos.
Crises existenciais, problemas de família e frustração por não conseguir alcançar objetivos, são alguns dos temas que abordam este filme muito divertido de Iñárritu, diretor consagrado por Amores Perros, 21 gramas, Babel e Biutiful.
Confira o trailer e boa diversão:
seja o primeiro a comentar