O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Livrinho de Papel Finíssimo, Mente Graphco, Núcleo de Intervenções Artísticas e Rebel Music, apresentam a II Mostra de Arte Punk, com os artistas: André Araújo, Ariel Uliana Jr, Augusto Miranda, Camilo Maia, Carlos Gerbase, Daniel Lima, DMNT, Evelise Dandolini, Felipe Apezzatti, Felix Barreira, Fernando Carpaneda, Keulin Souza, Lennon Dux, Luciana Tomasi, Madô Lopez, Mogli, Orlando Fuzz, Pedro Brandão, Pris Sacrilégio, Shantall, Simone Rego,Túlio de Lima.
A II Mostra de Arte Punk é um retrato vivo das entranhas do movimento e traz ao público a diversidade, urgência e talento, em toda a sua visceralidade, das mais variadas expressões artísticas que nascem e crescem (mas não morrem) dentro do cultura punk brasileira nos últimos anos. Da pintura em camisetas à fotografia, da colagem à poesia, do desenho ao vídeo, esta mostra reúne uma audaciosa seleção de artistas vindos da prática do punk em suas cenas, que tem, na sinceridade de suas expressões e no apuro técnico, ao longo dos anos de luta, e suas maiores atitudes.
A produção da Primeira Mostra de Arte Punk foi motivada por uma vontade de mostrar que a cultura punk é maior que sua faceta mais conhecida, que é a musical, mas, também tentar evidenciar o quão ampla e diversificada essa produção é no Brasil. Por si só, isso já justificava mais de uma mostra.
A Segunda Mostra de Arte Punk, então, contexto onde essa apresentação é produzida, começou a ser gestada dias depois do encerramento da primeira. A quantidade de conversas e ideias que aconteceram no espaço do Núcleo de Intervenções Artísticas, na cidade de São Paulo (ou, simplesmente, NIÁ para os artistas e público que frequentam o local) deixaram evidente que muita coisa ficou de fora e que mais espaços como esse se fazem essenciais. Ocorre porém que essa mostra foi pensada em 2019 e, em 2020, veio a pandemia e o lockdown. Tudo o que foi pensado sobre ampliação do espaço de exposição, aumento da divulgação, criação de uma mostra itinerante e etc., teve que ser repensado e adaptado à nova realidade global que estávamos vivendo. Coube ao coletivo construir uma mostra virtual e um catálogo impresso, que ficarão como um reservatório artístico e um recorte, ainda que limitado, desse momento.
Tal como manda a prática do faça-você-mesmo, onde a lógica do “feito” é melhor que a idealização do “perfeito”, tanto na primeira, quanto e sobretudo, nesta segunda mostra, tudo foi pensado, articulado, organizado e produzido por pessoas que fazem parte da movimentação do punk em suas respectivas cenas, tanto em São Paulo, quanto em outras cidades do Brasil. Uma rede de pessoas da subcultura com históricos envolvimentos com a música, a comunicação, a produção visual, produção de gigs e turnês, e muito mais, toda a equipe que trabalhou e construiu essa exposição vem do punk e produz a partir de sua respectiva cena. Uma mostra, enfim, idealizada e construída por punks, das entranhas do presente movimento para os punks das mais diversas gerações, para o grande público e além.
Mais informações no site da II Mostra de Arte Punk: https://mostradeartepunk.art.b
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