Churumi, Punk Rock Perdoense direto da Moagem

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Depois de serem infectados por chorume, substância proveniente do lixo, este duo Perdoense, adquiriu superpoderes para tocar, um punk pesado, que flerta com HC e com Crust. Nossos super-heróis da Moagem (antiga indústria de químicos, que foi lacrada por irregularidades) são os únicos a prosseguirem tocando na cidade que foi conhecida por ter inúmeras bandas e festivais, vida longa ao Diego e Bode Macabro.

1-Quando e como surgiu o Churumi?

Diego e Bode Macabro -Estávamos reunidos ouvindo música eu, Bode e o Zulu injuriados pelo fato da cidade não nos proporcionar algo diferente…o bode tinha acabado de comprar a batera e decidimos fazer a desgraceira e deu nisto..kk

2-Como é tocar em uma cidade que não tem bandas?

Diego e Bode Macabro -Pra começar e difícil tocar em Perdões!!!..mas quando a gente consegue, a gente toca nosso som…o estilo é pouco conhecido, fica difícil o entendimento das pessoas!!!afinal a cidade só conhece o que está na mídia!!!!

3-Quando vocês descobriram que deveriam tocar como duo?

Diego e Bode Macabro -Quando o Zulu começou a usar crack..kkkkk…brincadeira…o Zulu desanimou, não queria ensaiar, na época estávamos empolgados e ele estava com outro pensamento, então ficamos só nos mesmos. O que gerou outra característica, outras formas de compor formando assim uma dupla crust de bebuns..kkkk

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4-Quanto a questão de equipamento, qual a solução para tocar sem grana?

Diego e Bode Macabro -E só ter um parente com o nome limpo!!!..kk..fazer bastante hora extra…parcela a perder de vista!!!!…melhor se foder pagando do que pegar emprestado!!’..kkk

5-Qual a sensação de ensaiar sem as paredes de uma garagem/estúdio?

Diego e Bode Macabro -É bacana, achamos melhor, nada contra quem ensaia em estúdio, mais tranquilo, os amigos podem vir aqui fazer um som também, assistir e conversar…mesmo tendo um equipamento ruim com microfonia, preferimos assim mesmo.

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6-Qual foi o impacto com a mudança de formação, anteriormente a banda era um trio?

Bode Macabro – A gente nunca teve essa preocupação se o som estava diferente pouco importava, sei lá……talvez o grave do som…pra fala a verdade nunca deixou de ser um trio. O Diegão vale por dois.,kkkk

7-Qual a relação do trabalho com a composição das canções?

Diego e Bode Macabro -É da onde a gente tira mais inspiração.
Somos peões de certa forma nas nossas profissões vemos coisas e ideias que somos totalmente contra, e não só a profissão mas também a cidade que e uma bosta, aí chega final de semana nos unimos e tome barulho pra soltar a raiva.

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8-Diz aí, 5 livros/HQ’s, 5 filmes e 5 discos favoritos que você levaria para uma ilha deserta?

 Livros

Forest Gump o contador de histórias.
Dibs em busca de si mesmo.
Volúpia.
O papa negro.
Mitologia. A origem dos símbolos.

 Filmes

Código de conduta.
Mazzaropi o jeca contra o capeta.
O monstro do armário.
O ataque dos pneus assassinos.
O lobo de Wall Street.

 Discos

Amado Batista – Seresteiro das noites.
Isabella Superstar – Provocações por minuto.
Napalm death -Scum.
Sir Lord Baltimore.
Luiz Gonzaga – Millenium.

9-Qual mensagem/conselho você deixaria aqui para bandas iniciantes? De que forma podem produzir seus discos e divulgá-los?

Diego e Bode Macabro – Faça por gosto, por prazer, sem preocupação em agradar os outros. Grave demos e jogue em blogs pra tentar conseguir shows e conhecer gente nova….muito obrigado ao duofox pelo espaço dado ao HC Moagens.

Mais informações na fanpage do Clint Eastwood e Charles Bronson






Diego Fernandes Escrito por:

Bebedor desenfreado de café, Diego é desenvolvedor front-end e professor. É o fundador do Duofox. Na literatura não vive sem os russos Tolstói, Dostoiévski e Anton Tchekhov e consegue "perder" tempo com autores da terra do Tio Sam, Raymond Chandler e Melville. Acredita que a arte de maneira geral é a única forma de manter o ser humano pelo menos acordado, longe do limbo que pode levar a humanidade à Encruzilhada das Almas.

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